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Empresas-filhas da Unicamp geram mais de 15 mil empregos e superam R$ 2 bi de faturamento anual

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Por Juliana Ewers

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) acumula hoje 316 empresas-filhas. Deste total, 244 estão ativas e, juntas, são responsáveis por empregar 15.788 funcionários. A maior parte desse rol de negócios é constituída por micro e pequenas empresas, que correspondem a 68% e 17% do todo, respectivamente. Outros 8% são de médias empresas. E há ainda 1% de médias-grandes e 2% de grandes empresas que compõe o restante do portfólio e somam mais de R$ 1,5 bilhão de faturamento. Os outros 4% das empresas preferiram não revelar sua classificação à pesquisa. O faturamento anual de todas é estimado em mais de R$ 2 bilhões. A parcial do levantamento foi apresentada pelo diretor-executivo da Inova Unicamp, Milton Mori, durante o Unicamp Ventures, realizado no dia 3 de setembro.

“Campinas tem um ecossistema interessante, que atrai investidores e pessoas empreendedoras. Contamos aqui com uma universidade renomada, bons centros de pesquisa, pontos que contam muito na hora de abrir um negócio”, avaliou Mori durante sua fala no evento.

As empresas-filhas ativas atuam principalmente na área de Tecnologia de Informação (27,3%), consultoria (16,3%), engenharia (10,6%), alimentos e bebidas (5,4%) e energia (4,9%).

O diretor-executivo ainda ressaltou iniciativas importantes da agência de inovação na área de empreendedorismo, como: Desafio Unicamp, Inova Jovem e Conselho de Startups; além de reforçar a importância do Parque Científico e Tecnológico da Unicamp dentro deste cenário. “O parque visa abrigar projetos de pesquisa colaborativa universidade-empresa”, disse Mori. Podem se hospedar nesta área da universidade empresas inovadoras com projetos de pesquisa em colaboração com a Unicamp, e incubadas da Incamp (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp).

Na sequência, foi promovido um painel cujo tema era “Empreender para Inovar”, que contou com a participação de representantes da ACS (Associação Campinas Startups), Liga Empreendedora, Núcleo Softex, Baita Aceleradora, IVP (Inova Ventures Participações) e da IMA (Informática de Municípios Associados), em nome da Prefeitura de Campinas.

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Rogério Gabriel, empreendedor na área de educação e fundador do Grupo Prepara, contribuiu com a discussão ao apresentar seu histórico empreendedor: que começou na década de 1990, com um modelo de lojas de informática inspirado na rede americana Best Buy. Porém, que o levou a um prejuízo anos mais tarde na casa de R$ 10 milhões. “Empreendedorismo é emoção a todo tempo”, disse ele ao aconselhar os presentes a se envolver nas operações de seus negócios e nunca abandonar o mercado “na primeira dor de barriga”. “Eu até sei que demorei muito para desistir do negócio e por isso o prejuízo chegou nesse montante. Mas não dá para se assustar com a primeira crise. É preciso ter uma visão de oportunidade dentro da crise e tentar se reinventar”, afirmou.

No ramo de franchising agora, Rogério é responsável pelo Grupo Prepara, que tem mais de 850 franquias e 200 mil alunos ativos. Com um crescimento estimado em 30% ao ano, a previsão é de que o faturamento anual do grupo bata R$ 300 milhões em 2016.

Pablo Vera, da GE, também participou do Unicamp Ventures abordando o case de inovação corporativa, alterando a mentalidade e a cultura da própria empresa. Composta por 330 mil funcionários, presente em 130 países e com um faturamento estimado em US$ 150 bilhões, a GE tem hoje o Brasil como o seu terceiro maior mercado, perdendo apenas para Estados Unidos e China. “Imagine a proporção disso tudo e a dificuldade para alterar os processos dentro da GE. Antes, não podíamos ter um processo que não fosse perfeito. Mas isso nos tomava muito tempo. Por isso, foi feita uma simplificação de processos. Antes, trabalhávamos para nossos gestores diretos e hoje trabalhamos para o cliente”, afirmou.

Entre os “mandamentos” da GE, estão hoje: “estar mais próximo dos clientes”, “aumentar a velocidade no mercado”, “capacitar e inspirar um ao outro”, “aprender e se adaptar para vencer”.

Para fechar as palestras do encontro anual, o Unicamp Ventures recebeu o professor Erik Sander, diretor do Instituto de Inovação de Engenharia da Universidade da Flórida, que apresentou a forma com que eles lidam com iniciativas empreendedoras dentro da instituição.

“Não digo que essa é a forma correta e na qual vocês devem se inspirar. Vim aqui mostrar o que funciona para nós”, afirmou ao lembrar de um dos grandes cases de sucesso da universidade: a empresa Gatorade.

Sander apresentou os programas de incentivo a pesquisa, empreendedorismo e para envolvimento de investidores. “Para os jovens empreendedores terem sucesso, eles precisam ter habilidade. E é esse conjunto de habilidades necessárias que estamos objetivando. Ele precisam se capacitar. Não é possível se esquecer de que estamos em uma economia cada vez mais global e tudo o que podemos fazer para nos diferenciar é válido. Estamos competindo com gente de todo o lugar do mundo.”

Durante sua apresentação, criticou a demora deparada pelo empreendedor ao tentar abrir um negócio no Brasil – algo em torno de 119 dias. “Se eu quero começar uma empresa, não vou esperar quatro meses para isso.”

DSC00445 (2)Segundo ele, o que fez a Universidade da Flórida conquistar a quinta colocação no índice de transferência e comercialização de tecnologia das universidades, entre os anos 2000 e 2004, apurado pelo Instituto Milken, foi a capacidade da instituição de estruturar seus programas e ter o governo como aliado para dar suporte a isso. “A Unicamp também precisa ter um planejamento e mirar onde ela vai estar em dez anos, pelo menos. A comunidade inteira tem que saber qual é essa visão, porque é a partir disso que traçam-se as metas.”

O Unicamp Ventures é uma rede de relacionamento de empreendedores criada em 2006 durante o 1º Encontro de Empreendedores da Unicamp. Esse encontro, promovido pela Agência de Inovação Inova Unicamp, tinha por objetivo integrar a comunidade de ex-alunos empreendedores e discutir temas relevantes para o fortalecimento da rede de empresários e empresas nascidas da Unicamp. O Unicamp Ventures é um espaço de relacionamento e colaboração para busca e compartilhamento de conhecimento entre empreendedores ligados à Unicamp (alunos, ex-alunos, professores, ex-professores, incubados e graduados da Incamp, a Incubadora de Base Tecnológica da Unicamp). O Unicamp Ventures deve se tornar uma entidade legal a partir de janeiro de 2015.


Cresce número de empresas-filhas e geração de emprego chega a 19,2 mil vagas

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 Por Juliana Ewers

Apesar do cenário econômico desfavorável, o número de empresas-filhas da Unicamp cresceu 20,6% no último ano, alcançando a marca de 286 empresas-filhas ativas no mercado. O número de postos de trabalho também aumentou. Hoje, as empresas-filhas são responsáveis por empregar 19,2 mil pessoas – 16,18% mais do que em 2014. E o faturamento anual somado já ultrapassa R$ 3 bilhões, segundo aponta o levantamento realizado pela Agência de Inovação Inova Unicamp.
O estado de São Paulo lidera disparado o ranking quando se trata de localização: 93,6% de todas as empresas-filhas têm sede aqui. E a cidade que mais sente os reflexos econômicos dessa pujança é Campinas. O município concentra 67,5% de todas as empresas-filhas cadastradas. Há também 17,1% na capital e outros 7,5% nas demais cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas).
“A maior parte dessas empresas são de base tecnológica, ou seja, estão permanentemente preocupadas com inovação e novos negócios. Por isso, estar próximo da Unicamp é um diferencial. Foi daqui que eles saíram e têm a consciência de que, para conseguir a mão de obra qualificada para suas empresas, é necessário se manter próximo à universidade”, analisa do diretor-executivo da Inova Unicamp, Milton Mori.
“Acredito que tanto estudantes como empreendedores e investidores escolhem Campinas como base para seus estudos e negócios por que sabem que aqui encontrarão conhecimento e incentivos para tirarem suas ideais do papel”, completa Fabrício Bloisi, CEO da Movile, uma das empresas-filhas da Unicamp que mais contratou no último ano.
Como parte importante do crescimento da empresa, a internacionalização também foi um ponto abordado no levantamento. Do total de empresas-filhas, já chega a 37,86% as que possuem atuação fora do País, como escritórios no exterior e atividades de exportação.
“Nossa missão é transformar cada empresa numa empresa digital. Esse é um desafio que está na agenda do CEO de todas as grandes corporações. Estamos muito bem posicionados nos nossos dois maiores mercados: Brasil e Estados Unidos. Em ambos, crescemos com a mesma intensidade, mas por motivos distintos”, comentou Cesar Gon, fundador e CEO da CI&T, empresa-filha que visualiza grande alavancagem de vendas no mercado americano.
Justificando a força de TI (Tecnologia de Informação) na região, houve um considerável aumento de empresas nessa área, que já correspondem a 45,5% do total de empresas-filhas. Em 2014, eram 27,3% empresas nessa área. Em seguida, aparecem Consultoria (22,6%), Engenharia (16,4%), Educação (7,8%) e Energia (7,5%).
Perfil dos empreendedores
O levantamento da Agência de Inovação Inova Unicamp ainda apontou que 52,3% dos sócios das empresas-filhas são ou foram alunos da graduação da universidade, 18,66% da pós-graduação, 3,08% docentes e o restnte com outros tipos de vínculo com a universidade. Em relação às unidades, 24,4% dos empreendedores vieram do IC (Instituto de Computação), 22,3% da FEEC (Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação), 9,5% da FEM (Faculdade de Engenharia Mecânica), 7,6% do IMECC (Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica) e 6,7% FEA (Faculdade de Engenharia de Alimentos).
“A Unicamp se consolidou como uma universidade empreendedora. São vários os programas de empreendedorismo existentes e as ações ligadas à área. Todas essas iniciativas são apoiadas pelas próprias empresas-filhas, através das iniciativas do Unicamp Ventures, formando um verdadeiro círculo virtuoso. Quanto mais empresas-filhas, mais elas podem contribuir com o empreendedorismo na Unicamp, e assim, mais empresas-filhas nascem. É um belo exemplo de ecossistema funcionando. Temos muito a melhorar, naturalmente, mas estamos no caminho certo”, afirma a presidente do grupo Unicamp Ventures, Rosana Jamal.
A participação de mulheres nas sociedades também foi apurada pela pesquisa. Hoje, 54 empresas-filhas têm mulheres entre os sócios, o que significa apenas 18,9% do total de empresas ativas. As principais áreas dessas empresas são: educação, biotecnologia, agricultura e química.
“Pessoalmente, como mulher, executiva e empreendedora, vejo que a adesão da mulher ao empreendedorismo ainda é tímida. Por outro lado, bem sabemos que a mulher brasileira é uma empreendedora nata, muitas vezes por necessidade. Tenho a expectativa e esperança de que as mulheres vão buscar no empreendedorismo uma nova forma de trabalho, mais aderente às suas necessidades de mulher e de profissionais”, avalia Rosana.
Unicamp Ventures
O Unicamp Ventures é uma rede de relacionamento e colaboração entre empreendedores ligados à Unicamp (alunos, ex-alunos, professores, ex-professores, funcionários, incubados e graduados da Incamp – Incubadora de Base Tecnológica da Unicamp). A missão do Unicamp Ventures é fomentar o empreendedorismo baseado no conhecimento científico ou tecnológico adquirido ou gerado através de pesquisa na universidade.
“Na minha opinião, o avanço do Unicamp Ventures nesses dez anos está refletido no fato do grupo deixar de ser somente um evento de encontro de empresários ex-alunos para ser uma organização que atua ativamente no ecossistema empreendedor da Unicamp”, indica o CTO da MBA60, Alexandre Neves.

 

Levantamento da Unicamp aponta que 6 mil ex-alunos tornaram-se empreendedores

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Por Juliana Ewers

A força-tarefa realizada pela Agência de Inovação Inova Unicamp em parceria com a DAC (Diretoria Acadêmica) no primeiro semestre apontou que cerca de 6 mil ex-alunos escolheram o empreendedorismo como opção de carreira e abriram empresas, o que significa 7,7% dos estudantes formados nos cursos regulares de graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado) da universidade.

Se olhados separadamente, a taxa de empreendedorismo é maior entre os alunos de graduação: 11,1% deles tornaram-se empreendedores. Entre os de pós-graduação fica em 5,2%. As áreas do conhecimento que mais geram empreendedores são: Engenharias (38%), Ciências Exatas e da Terra (18%) e Ciências da Saúde (14%).

O levantamento foi realizado a partir da base de contatos das DAC, que conta hoje com 61.868 e-mails cadastrados desde 2002. A Unicamp já formou 127.327 alunos desde 1968.

Cadastro de empresas-filhas

A partir da pesquisa, a Agência de Inovação solicitou o cadastramento dessas empresas-filhas. O resultado foram 127 novas empresas-filhas cadastradas, chegando assim a 514 empresas-filhas identificadas. Deste total, estão hoje ativas no mercado 434 delas. Há ainda 28 que foram vendidas.

O número de empregos gerados pelas empresas-filhas cresceu 13,9% com a entrada desses novos empreendimentos. As empresas-filhas da Unicamp são responsáveis por empregar 21.995 pessoas.

A área predominante de atuação das empresas-filhas se mantém, pelo terceiro ano consecutivo, Tecnologia de Informação (37,8%). Na sequência aparecem: Consultoria (27,9%), Engenharia (18,7%), Educação (9,7%) e Saúde Humana e Bem-estar (7,6%).

As unidades da Unicamp com o maior número de alunos empreendedores são: FEEC (Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação), com 23,26%; IC (Instituto de Computação), com 18,23%; e FEM (Faculdade de Engenharia Mecânica), com 10,94%.

Em relação à localização, 95% das empresas-filhas têm suas sedes na região Sudeste. O Estado de São Paulo concentra 91% delas. A cidade de Campinas abriga 57%. Já a cidade de São Paulo, 17% e as demais cidades da Região Metropolitana de Campinas, 7%.

De todas as empresas-filhas, 19,59% têm atuação internacional. Se separadas por porte, 100% das grandes empresas-filhas, 75% das médias-grandes e 59% das médias têm atividades no exterior.

O levantamento realizado pela Agência de Inovação ainda apontou que 43% das empresas-filhas da Unicamp já receberam algum tipo de investimento. A Fapesp (28,3%), a Finep (19,2%) e o CNPq (13,9%) foram os que mais aportaram recursos em empresas-filhas. Investidor Privado Nacional representa 13,9%. Investidor Anjo (10,1%) e Investidor Internacional (4,2%) também colaboraram.

Unicamp Ventures

O Unicamp Ventures é uma rede de relacionamento e colaboração entre empreendedores ligados à Unicamp (alunos, ex-alunos, professores, ex-professores, funcionários, incubados e graduados da Incamp – Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp). A missão do Unicamp Ventures é fomentar o empreendedorismo baseado no conhecimento científico ou tecnológico adquirido ou gerado através de pesquisa na universidade. São patrocinadores do Encontro Unicamp Ventures 2016 Griaule Biometrics, Baita Aceleradora, 3M, Movile, Matera Systems, IVP e CI&T.

Martha Gabriel dá dicas para mentes mais criativas durante Encontro Unicamp Ventures

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Por Juliana Ewers

Banho, café e cama. Olhando assim, a receita para ter boas ideias até parece fácil. E foi exatamente dessa maneira, listando esses três exemplos, que Martha Gabriel, ex-aluna da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e best-seller, resumiu de que forma as pessoas podem se tornar mais criativas e, consequentemente, alavancar empresas mais inovadoras. A dica foi dada durante o 11º Encontro Unicamp Ventures, realizado na última sexta-feira.

Segundo Martha, a velocidade de processos de mudança vertiginosos tem lançado novos desafios e gerado uma reconfiguração não só de comportamento das pessoas, mas que combina também: corpo, cérebro e relacionamento social. “A tecnologia tem sido o drive dessa mudança. Por isso, cada vez mais as pessoas necessitam ser mais criativas para alavancar negócios de impacto”, afirmou.

Para mensurar isso, uma comparação simples: o rádio, como meio de comunicação, demorou 38 anos para alcançar a marca de 50 milhões de pessoas, enquanto o WhatsApp consegue incorporar à sua rede o mesmo número de pessoas em apenas um mês.

Essa é só uma das tantas mudanças que vivenciamos nos últimos anos. O que antes levava questão de gerações para ser alterado, hoje é capaz de causar uma reviravolta em apenas um ano. “A questão é que: para cada mudança, surge um novo problema. E para resolver novos problemas, eu preciso de novas habilidades”, destacou a palestrante.

Quais seriam elas?

Com a mudança da “Era da Informação” para a “Era da Inovação”, é importante fazer o filtro correto para identificar oportunidades. E, nesse sentido, as habilidades necessárias, de acordo com Martha, são:

  • Pensamento crítico: pensar, analisar, e identificar ameaças e oportunidades
  • Criatividade: desenvolver o processo mental de geração de ideias e conceitos. De que forma é possível aproveitar as oportunidades verificadas?
  • Conexão: fomentar um ecossistema de colaboração, que una pessoas e tecnologias.

“Só que isso não se aprende na faculdade”, completou Martha.

Mas então, como alcançá-las?

A criatividade vem do estímulo. Dessa maneira, é primordial que esse seja um exercício constante. “Nossa criatividade tende a se contrair à medida em que nosso conhecimento e julgamento se expandem. Fica no automático. Seu cérebro não registra nada. Por isso, é preciso esquecer o julgamento e o conhecimento, e se abrir para o restante”, afirmou.

A criatividade é um atributo individual, uma habilidade humana. Já a capacidade de inovação é inerente às empresas. Sendo assim, alguns elementos devem convergir para que o processo criativo flua e resulte em inovação.

Alguns incentivos são: ter oportunidade de treino (colocar as habilidades em desenvolvimento), ter liberdade de criação e ter coragem para criar. “Quanto mais ideias você tem, mais chance você tem de ter boas ideias.”

O ambiente exerce um papel importante no processo criativo. “Já reparou que algumas vezes travamos em um projeto e paramos para tomar um cafezinho. Ao sentar na copa, questão de cinco minutos, nosso cérebro já nos dá várias ideias.”, exemplifica Martha Gabriel.

Ela explica: a visão consome 83% da percepção do ser humano. Assim, ambientes que não tomem tanta atenção da nossa visão nos fazem aflorar os outros sentidos. “É a união do quentinho do copo, tato; cheirinho de café, olfato; gostinho da bebida, paladar. Que, combinados, geram uma nova experiência para a pessoa”, disse Martha Gabriel. “O dia que fizerem uma copa com vista panorâmica, acabou o processo criativo lá”, brincou.

Outra experiência que provoca efeito semelhante é o banho. Como a pessoa comumente está em um box, fechado, sem muita coisa para prestar atenção, os demais sentidos também são liberados e a pessoa tende a ter mais ideias.

Durante o processo criativo, o surgimento de várias ideias é normal. Mas aí vem a dúvida: qual a melhor delas? Aí que entra a última dica: durma e descubra.

De acordo com Martha Gabriel, o cérebro tira as incongruências das ideias de criação. “Quanto mais dias você acordar com o coração batendo forte, mais certo você estará de que aquelas são boas ideias”.

Em resumo: banho, café e cama. “É simples, né? Tudo o que nós já estávamos acostumados a fazer”, disse a palestrante sorrindo.

Para dar gás a esse processo criativo, aí vão mais algumas dicas de Martha Gabriel:

  • Neuróbica
    É a ginástica para o cérebro. “Faça coisas de formas diferentes e aprenda coisas novas. Isso te faz pensar. Tocar instrumentos musicais e aprender novos idiomas cria neurônios. Isso é fantástico. ”
  • Repertório
    Só tem repertório quem é curioso. Desta maneira, a pessoa cria novas associações. “Tem uma informação? Imite aplicando aquilo a sua realidade. Dali, nascerá uma inovação. ”
  • Desapego
    Recalcule a rota se for necessário. “Não se prenda a uma mesma ideia, mesmo se ela der certo. Aprenda a desapegar porque o mundo muda rápido demais e logo ela pode não ser mais uma boa ideia”, finalizou Martha.

Empresas-filhas: Unicamp abre chamada de cases que premiará empreendedor do ano

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Por Juliana Ewers

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) abre nesta segunda-feira a chamada de cases que escolherá o empreendedor do ano entre as empresas-filhas da universidade. As inscrições seguem até o dia 24 de setembro. O resultado será divulgado no dia 9 de outubro e os pitches serão apresentados no Encontro Unicamp Ventures, que ocorre durante o InovaCampinas, no dia 25 de outubro.

Os interessados em participar podem submeter seus cases em três diferentes categorias: Case de InovaçãoCase de Impacto Social Case de Maior Crescimento (Scale-up). Todas as empresas que se inscreverem nas categorias anteriores irão concorrer automaticamente na categoria Empreendedor do Ano. Nesse critério, será avaliado o papel do empreendedor na resolução de problemas da empresa, com agilidade e criatividade, em uma das categorias anteriores.

“Abrir espaço para os novos empreendedores apresentarem suas ideias e soluções na chamada de cases é uma ação que promove a expansão do ecossistema, enquanto indicar o empreendedor do ano entre os vários exemplos e casos de sucesso existentes, mostrando aos novos empreendedores caminhos que podem ser trilhados, ajuda em sua consolidação e fortalecimento”, destaca o presidente do grupo Unicamp Ventures, Fábio Pagani.

Os cases serão avaliados pelo Comitê de Organização do Encontro Unicamp Ventures, que é formado por conselheiros do Unicamp Ventures e membros da Agência de Inovação Inova Unicamp. O regulamento está disponível no site do Unicamp Ventures.

Além da apresentação do prêmio, durante o Encontro Unicamp Ventures, será divulgada a atualização da pesquisa de empresas-filhas, realizada anualmente pela Agência de Inovação Inova Unicamp, que mapeia novas empresas-filhas no mercado e a evolução dos indicadores relacionados a elas.

“As empresas-filhas são parte importante da estruturação do ecossistema de inovação e empreendedorismo ao redor da Unicamp. Ao passo que a universidade é reconhecida, além da formação de recursos humanos qualificados, pela prática de pesquisa e desenvolvimento em colaboração com a indústria, percebemos o quanto o empreendedorismo de base tecnológica é um caminho promissor para alavancar a transferência de conhecimento e promover inovações no mercado, potencializando ainda mais a comunicação e as interações entre os diversos atores desse universo”, avalia o diretor-executivo da Agência de Inovação Inova Unicamp, professor Newton Frateschi.

“É importante para nós reconhecer esses talentos. O movimento empreendedor ao redor da Unicamp é muito forte e os números das empresas-filhas demonstram o quanto a colaboração da universidade extrapola o ensino e a pesquisa de qualidade, mas também é vista na forma de riqueza, geração de emprego e renda para a população. É mais uma forma da Unicamp agregar valor ao que faz e proporcionar mais benefícios à sociedade, seja direta ou indiretamente”, completa o professor Marcelo Knobel, reitor da Unicamp.

Empresas-filhas da Unicamp

De acordo com dados do último levantamento da Agência de Inovação Inova Unicamp, existem 514 empresas-filhas cadastradas. Dessas, 434 estão ativas no mercado. Elas são responsáveis por empregar 21.995 funcionários. E, juntas, faturam mais de R$ 3 bilhões ao ano. A maior parte das empresas-filhas da Unicamp – 91% –tem suas sedes no Estado de São Paulo, onde Campinas concentra 57% delas, seguida por: São Paulo (17%) e  demais cidades da Região Metropolitana de Campinas (7%).

Sobre o Unicamp Ventures

O Unicamp Ventures é uma rede de relacionamento e colaboração entre empreendedores ligados à Unicamp (alunos, ex-alunos, professores, ex-professores, funcionários, incubados e graduados da Incamp – Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp). A missão do Unicamp Ventures é fomentar o empreendedorismo baseado no conhecimento científico ou tecnológico adquirido ou gerado através da universidade. São patrocinadores do Encontro Unicamp Ventures 2016 a BRSA Branding and Sales, a Movile, a CI&T, a Agência Sabiá, Baita Aceleradora e a FM2S. E conta com o apoio do Founder Institute, Associação Campinas Startups e Venture Hub.

Encontro Unicamp Ventures 2017 tem passaporte empreendedor à venda

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Você é empreendedor ou tem interesse pelo tema? Então, prepare-se. O InovaCampinas 2017 abriu inscrições para a edição desse ano e colocou à venda o passaporte empreendedor, que dá acesso a um dia inteiro de palestras, networking e oportunidades para os interessados em empreendedorismo. Serão duas plenárias exclusivas: a 6ª Conferência Campinas Startups, a partir das 9h, e o Encontro Unicamp Ventures 2017, a partir das 14h. O evento está marcado para o dia 25 de outubro, no Expo Dom Pedro.

A programação do Encontro Unicamp Ventures contempla:

PROGRAMAÇÃO

14h Newton Frateschi, diretor-executivo da Inova Unicamp
Fábio Pagani, presidente do grupo Unicamp Ventures
Rogério Oliveira, membro do Conselho Consultivo do UV
Painel de abertura
15h Heloisa Neves, Co-fundadora da We Fab
O impacto do Movimento Maker no mundo corporativo
15h30 Coffee de Confraternização
16h Empreendedor do ano: pitches e premiação
16h45 Adeo Ressi, CEO do Founder Institute
Keynote 

Gostou? Garanta agora mesmo seu Passaporte Empreendedor no site do InovaCampinas. Os valores são: Lote promocional (Até 1 de outubro): R$ 100,00,  Lote 1 (2 a 15 de outubro): R$ 150,00, Lote 2 (16 a 22 de outubro): R$ 200,00, e Lote final (23 a 25 de outubro): R$ 220,00.

Sobre o Unicamp Ventures

O Unicamp Ventures é uma rede de relacionamento e colaboração entre empreendedores ligados à Unicamp (alunos, ex-alunos, professores, ex-professores, funcionários, incubados e graduados da Incamp – Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp). A missão do Unicamp Ventures é fomentar o empreendedorismo baseado no conhecimento científico ou tecnológico adquirido ou gerado através da universidade. São patrocinadores do Encontro Unicamp Ventures 2016 a BRSA Branding and Sales, a Movile, a CI&T, a Agência Sabiá, Baita Aceleradora e a FM2S. E conta com o apoio do Founder Institute, Associação Campinas Startups e Venture Hub.

 

Sobre o InovaCampinas

O InovaCampinas é o maior evento de inovação e empreendedorismo do interior, no qual reúne importantes atores do ecossistema. Conta com a participação de empresas, startups, instituições de pesquisa, universidades, incubadoras, aceleradoras e parques científicos e tecnológicos da região. O evento é realizado pela Fundação Fórum Campinas Inovadora em parceria com a Agência de Inovação Inova Unicamp e correalização da Prefeitura Municipal de Campinas. Também é patrocinado pela Somorelate, BYD e Studio Eletrônico. São parceiros do evento: Amcham Campinas, Movimento 100 Open Startups, Rede Inova São Paulo, Unicamp Ventures, Sebrae, Lide Campinas, Associação Campinas Startups (ACS), IAprendi, GDG Campinas, PUC-Campinas, Finep, Prefeitura de Paulínia, e o Grupo Band.

5 dicas de Adeo Ressi para escalar sua startup

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CEO do Founder Institute vem ao Brasil para participar do Encontro Unicamp Ventures, no InovaCampinas

Adeo Ressi, CEO do Founder Institute, já adianta: “Iniciar e escalar um negócio de tecnologia é uma das coisas mais difíceis que alguém poderia fazer”. Mas pensando em como ajudar empreendedores nessa empreitada, Ressi elencou cinco dicas que podem ajudar nesse trabalho. Confira abaixo.

Lembrando que o CEO do Founder Institute vem ao Brasil na semana que vem para participar do Encontro Unicamp Ventures, no dia 25 de outubro, que será realizado durante o InovaCampinas.

DICA 1: Você precisa conhecer a si mesmo

Tenha certeza de que você é apaixonado pelo negócio que está planejando construir, pois é muito fácil desistir quando surgem muitos problemas de atuação.

DICA 2: Quem é seu cliente?

É fundamental que você identifique quem é o cliente para sua oferta. Além disso, continue a engajar clientes existentes e novos durante toda a vida do negócio.

DICA 3: O desafio de realizar o impossível

Desenvolver um sistema para priorizar o que é importante e fazer o melhor trabalho possível é fundamental para o seu sucesso como líder. Empreender irá constantemente desafiá-lo a ter que realizar o impossível com um conjunto muito limitado de recursos.

DICA 4: Pense em seu time

Você precisa estar pensando sempre no time que você tem e na equipe que deseja, buscando garantir que as pessoas estejam felizes em trabalhar com você e mirando outras pessoas excelentes, inspiradas para se juntarem ao seu esforço.

DICA 5: Contratempos existem

Você nunca deve desistir porque diariamente, semanalmente e mensalmente surgirão problemas que parecem ser intransponíveis. Essa é a realidade de todos os fundadores de empresas ao longo da história, que passaram a construir grandes coisas, apesar dos contratempos.

Sobre o Unicamp Ventures

O Unicamp Ventures é uma rede de relacionamento e colaboração entre empreendedores ligados à Unicamp (alunos, ex-alunos, professores, ex-professores, funcionários, incubados e graduados da Incamp – Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp). A missão do Unicamp Ventures é fomentar o empreendedorismo baseado no conhecimento científico ou tecnológico adquirido ou gerado através da universidade. São patrocinadores do Encontro Unicamp Ventures 2016 a BRSA Branding and Sales, a Movile, a CI&T, a Agência Sabiá, Baita Aceleradora e a FM2S. E conta com o apoio do Founder Institute, Associação Campinas Startups e Venture Hub.

“Todas as startups que escalam hoje começaram com uma mentalidade global desde o início”, garante Adeo Ressi, CEO do Founder Institute

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Por Juliana Ewers

Prestes a desembarcar no Brasil para participar do Encontro Unicamp Ventures 2017, o CEO do Founder Institute, Adeo Ressi, faz uma análise do ecossistema brasileiro de inovação e empreendedorismo, e em quais pontos empreendedores devem prestar atenção para terem sucesso nos negócios.

Unicamp Ventures: Como você analisa a performance do Brasil e o nosso ecossistema de empreendedorismo e inovação?

Adeo Ressi: Todo ecossistema tem um conjunto único de oportunidades e desafios. O Brasil é um mercado de rápido crescimento, onde novas tecnologias são necessárias para ajudar o país a crescer. O nível de educação é alto e há muitos empreendedores inteligentes e talentosos, que querem criar negócios de base tecnológica. Por outro lado, ainda há uma série de desafios regulatórios no Brasil que poderiam ser melhorados. Houve algumas melhorias recentes no que se refere à constituição das empresas, porém, ainda há questões relacionadas a investimento estrangeiro e participação estrangeira. Agora, o Brasil poderia pressionar o governo para inspirar mais startups e incentivar mais investimentos.

Unicamp Ventures: Você acredita que a mentalidade do Vale do Silício é replicável em outros locais?

Adeo Ressi: Vimos a mentalidade do Vale do Silício ganhar espaço em vários países ao redor do mundo, incluindo países da América Latina. Em geral, leva muitos anos para que muitos dos princípios da mentalidade do Vale do Silício sejam adotados. Por exemplo, a maioria das pessoas no Vale do Silício acredita em um mundo de oportunidades ilimitadas. Em muitos mercados emergentes, as pessoas acreditam que há oportunidades finitas. Essa crença em oportunidades finitas geralmente leva à concorrência entre as empresas e não à colaboração. Nesse sentido, o Founder Institute reúne as pessoas em todos os mercados onde operamos, ajudando-os a colaborar, tornando o ecossistema de inicialização mais forte.

Unicamp Ventures: Por que a inovação nas grandes empresas é crucial nos dias de hoje e como startups podem ajudar nesse sentido?

Adeo Ressi: Toda indústria importante, em que os seres humanos estão envolvidos nos processos, está passando por uma transformação maciça no momento. As empresas que confiaram em monopólios e grandes bases de clientes estão sendo atacadas pela inovação pela comunidade de startups. Então, se uma empresa não muda, verá uma redução dramática ou uma completa falência. As grandes empresas devem trabalhar com startups e adquirir startups para ajudá-las a inovar nesse período de mudanças dramáticas. O problema é que as grandes empresas têm o desafio de impulsionar a inovação internamente. A melhor aposta para o seu crescimento e sobrevivência contínuos é trabalhar com a inovação que vem de fora da organização. E a maior parte dessa inovação virá de startups.

Unicamp Ventures: As startups brasileiras tem dificuldade de escalar. Você vê dessa maneira também? O que falta para os empreendedores brasileiros?

Adeo Ressi: Todas as startups que escalam hoje começaram com uma mentalidade global desde o início. O problema com o Brasil, que é um problema similar ao dos EUA, é que todo o mercado é grande o suficiente para construir um negócio relativamente grande. No entanto, você só pode escalar tão rápido, e muito, em um único mercado. É imperativo olhar para outros mercados para continuar o crescimento após dois ou três anos de operação. Para o Brasil, isso é ainda mais importante, já que a maior parte do financiamento nessa fase posterior ainda está concentrado nos EUA e uma empresa brasileira local terá dificuldade em arrecadar capital dos investidores norte-americanos se estiverem focados exclusivamente no mercado brasileiro.

Unicamp Ventures: Como vocês escolhem os candidatos para o programa do Founder Institute. O que vocês consideram mais importante?

Adeo Ressi: Buscamos duas coisas no Founder Institute quando trabalhamos com alguém para lançar um negócio de tecnologia. Primeiro, examinamos sua personalidade para garantir que eles tenham os melhores atributos para ter sucesso no mundo estressante da construção de um negócio de rápido crescimento. Em segundo lugar, procuramos ver se eles têm a determinação e a força de vontade de levar sua ideia a um negócio que tem a oportunidade de mudar o mundo. Usamos várias técnicas de ciências sociais e outros métodos cientificamente validados para garantir que recrutamos e, em última instância, formemos alguns dos melhores empreendedores em cada cidade, cada região e o mundo.

O tema te despertou interesse? Então não perca de assistir à palestra do CEO do Founder Institute, Adeo Ressi, que participa do Encontro Unicamp Ventures, no dia 25 de outubro, durante o InovaCampinas. Inscreva-se!

Sobre o Unicamp Ventures

O Unicamp Ventures é uma rede de relacionamento e colaboração entre empreendedores ligados à Unicamp (alunos, ex-alunos, professores, ex-professores, funcionários, incubados e graduados da Incamp – Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp). A missão do Unicamp Ventures é fomentar o empreendedorismo baseado no conhecimento científico ou tecnológico adquirido ou gerado através da universidade. São patrocinadores do Encontro Unicamp Ventures 2016 a BRSA Branding and Sales, a Movile, a CI&T, a Agência Sabiá, Baita Aceleradora e a FM2S. E conta com o apoio do Founder Institute, Associação Campinas Startups e Venture Hub.

 


Empresas-filhas da Unicamp geram 28,8 mil empregos

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Número de oportunidades de trabalho cresceu 31% em relação a 2016.  Ecossistema de inovação atrai olhares estrangeiros e, só neste ano, três empresas-filhas foram compradas

Campinas, 25 de outubro de 2017 – As multinacionais brasileiras Movile e CI&T têm algumas características em comum: perfil inovador, excelentes lugares para se trabalhar, presença em outros países, três dígitos de faturamento. Além disso, ambas são empresas-filhas da Unicamp. Mas esses são apenas dois exemplos das centenas de histórias de sucesso originárias da Universidade, que a cada ano se reforça como um celeiro de empreendedorismo e inovação. Chega esse ano a 584 o número de empresas-filhas da Unicamp cadastradas, estando 485 ativas no mercado e que, juntas, faturam mais de R$ 3 bilhões – o valor é uma vez e meia o orçamento anual da Unicamp – e geram 28.889 empregos.

É o que mostra um levantamento da Agência de Inovação Inova Unicamp, divulgado hoje na 12ª edição do Encontro Unicamp Ventures, durante o InovaCampinas 2017. A pesquisa aponta que este ano houve um crescimento de 14% no cadastro de empresas-filhas, em relação à 2016; e um crescimento de 31% no número de postos de trabalho, cenário positivo mesmo com a situação econômica desfavorável do país.

“O aumento na geração de empregos é um dos reflexos mais importantes da consistência deste ecossistema de inovação; mesmo com um país em crise e, ainda, sem contabilizar os números gerados pelas empresas que foram adquiridas. Esta é, com certeza, a maneira como a Universidade pode retribuir o que a sociedade faz por ela”, explica o Professor Newton Frateschi, diretor-executivo da Inova Unicamp.

Para Fábio Pagani, presidente do Grupo Unicamp Ventures, a palavra ecossistema é, sem dúvida, o que melhor descreve o ambiente em Campinas. “O sucesso das empresas-filhas estimula os alunos e professores a pensar em novos negócios. A quantidade, bem como a qualidade, das novas empresas-filhas cria massa crítica, contribui para atrair a atenção de investidores e despertar, nos jovens, a vontade de ingressar na Universidade. Este movimento consolida o município como centro mundial de inovação e empreendedorismo, e fortalece o ciclo. É, portanto, um ecossistema sustentável e em franco crescimento, no qual a grande fonte de alimento, não tenho dúvida, é a Unicamp”, enfatiza Pagani.

Uma curiosidade: a primeira empresa-filha da Unicamp foi cadastrada em 1971. E 62% das demais empresas-filhas foram registradas na década de 2000.

Ecossistema atrai investimento internacional

Negócios inovadores chamam atenção! Não à toa fervilha por aqui um grande número de investidores-anjo e grupos internacionais de “olho no peixe local”, e somente neste ano, três empresas-filhas foram compradas: Positron, Kanui e MC1. “Isso é um excelente sinal. Podemos considerar que nosso ecossistema é um berçário de empresas e ponto de atração de investimentos que contribuem para acelerar, ainda mais, a economia”, ressalta Frateschi.

Porte, áreas de atuação e localização

Do total de empresas-filhas ativas, 32% têm foco em tecnologia da informação, 28% são da área de consultoria e 19% de engenharia; o restante está pulverizado entre os mercados de educação, saúde e bem-estar, alimentos e bebidas, marketing, tecnologias verdes, energia, telecomunicações, biotecnologia, agricultura e saúde animal, química, entre outros.

Aproximadamente, 72% destas companhias são PMEs. Das 485 ativas, 91% estão localizadas no estado de São Paulo, sendo que 54% delas foram construídas na cidade de Campinas, e 6% continuam na região metropolitana.

Sobre o Unicamp Ventures

O Unicamp Ventures é uma rede de relacionamento e colaboração entre empreendedores ligados à Unicamp (alunos, ex-alunos, professores, ex-professores, funcionários, incubados e graduados da Incamp – Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp). A missão do Unicamp Ventures é fomentar o empreendedorismo baseado no conhecimento científico ou tecnológico adquirido ou gerado através da universidade. São patrocinadores do Encontro Unicamp Ventures 2016 a BRSA Branding and Sales, a Movile, a CI&T, a Agência Sabiá, Baita Aceleradora e a FM2S. E conta com o apoio do Founder Institute, Associação Campinas Startups e Venture Hub.

 

Eduardo Neger, da Neger, é eleito Empreendedor do Ano

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As empresas-filhas da Unicamp MoveEdu, NEGER® Telecom e Veduca foram as finalistas da primeira edição do prêmio

Eduardo Neger, diretor de engenharia e cofundador da empresa Neger, foi eleito nesta quarta-feira (25), “Empreendedor do Ano” entre as empresas-filhas da Unicamp, em anúncio feito no Encontro Unicamp Ventures 2017, realizado durante o InovaCampinas, maior evento de empreendedorismo e inovação do interior.

Neger é uma das três empresas-filhas da Unicamp também premiadas no evento. Um comitê formado por conselheiros do grupo Unicamp Ventures e por membros da Agência de Inovação Inova Campinas, elegeu a MoveEdu como referência na categoria Scale-Up: empresa de maior crescimento; a NEGER® Telecom, como case de Inovação; e o Veduca, na categoria Impacto Social. O perfil ágil e criativo para a resolução de problemas Eduardo Neger obteve destaque e, com isso, o executivo foi eleito o “Empreendedor do Ano”.

“Esse prêmio nos estimula a continuar empreendendo, pesquisando e evoluindo a cada dia”, afirmou Neger em seu discurso.

O reitor da Unicamp, professor Marcelo Knobel, parabenizou os participantes da chamada de cases e destacou que o empreendedorismo é também uma forma de ampliar o impacto da sociedade. “Gostaria de aproveitar a oportunidade para parabenizar e pedir que as pessoas que estão do outro lado da sociedade, empreendendo e contribuindo para o setor produtivo, que nos ajudem a mostrar a importância da universidade pública nesse ecossistema”, afirmou.

Para o diretor-executivo da Agência de Inovação Inova Unicamp, professor Newton Frateschi, a premiação é uma forma importante de valorizar os talentos empreendedores da universidade. “Esta é uma forma de fomentar o ecossistema empreendedor e incentivar a criação de novos negócios de base tecnológicas, contribuindo assim com a sociedade e devolvendo a ela, em riqueza, sua contribuição com o ensino público”, disse.

MoveEdu destaca-se como empresa-filha de maior crescimento

A MoveEdu tornou-se, este ano, a maior rede de franquias de cursos profissionalizantes do Brasil. Fundada há 13 anos pelo empresário Rogerio Gabriel, o Grupo Prepara “GP Franschising Ltda” efetuou a aquisição de grandes marcas do setor em 2017 e criou a MoveEdu. Com isso, o grupo passou a posicionar-se como grupo de “Inovação e Educação”. A empresa tem a tecnologia em seu DNA, com metodologia própria de ensino híbrido, que une a isso o acompanhamento de educadores em atividades face a face, e tem por objetivo principal promover o desenvolvimento dos alunos de todas as idades.  “Fiquei muito feliz e honrado com esse reconhecimento. Primeiro pelo respeito que temos pela Unicamp e pelo ecossistema de inovação que a universidade conseguiu criar; em segundo lugar, em função da crença que temos em educação e no que ela pode fazer para transformar vidas; e, por fim, porque sou um ex-aluno orgulhoso desta instituição”, afirma Rogério Gabriel.

Veduca: projeto que impacta milhões de pessoas e quer mudar o mundo

Na categoria Impacto Social, o destaque foi para o Veduca, um negócio social que em apenas cinco anos de história já impactou 2 milhões de pessoas, por meio de experiências de aprendizagem desenhadas para formar agentes transformadores de organizações, governos e novos negócios. Marcelo Mejlachowicz é um dos quatro fundadores da empresa, e o único que permanece no negócio. Para ele, esta premiação é um grande avanço na disseminação do conceito de social business. Temos orgulho de fazer parte dessa comunidade empreendedora que incentiva o desenvolvimento e a criação de novos modelos de negócio que tragam impactos positivos para a nossa sociedade. O case Veduca é, para nós, um reconhecimento de que estamos caminhando na direção correta”.

NEGER® Telecom: empresa-filha mais inovadora em 2017

Um dos grandes problemas enfrentados pelos produtores rurais é o roubo e furto de máquinas e implementos agrícolas. Para isso, a NEGER® Telecom desenvolveu o METROSAT, um sistema que monitora todo o território nacional, inclusive áreas onde não há cobertura celular. Dessa forma, conseguiu resolver um problema deste que é um mercado expressivo. A tecnologia responde com eficiência ao desafio de rastrear e gerenciar remotamente veículos e ativos em áreas rurais e locais isolados. Além disso, é versátil e permite uma ampla faixa de aplicações: marítima e fluvial, petróleo, gás, energia e mineração.

Para Eduardo Neger, diretor de engenharia e cofundador da empresa, “este prêmio traz a certeza de que a companhia segue pelo caminho certo. E traz a intranquilidade de saber que temos que nos reinventar o tempo todo para continuar trazendo para o mercado soluções inovadoras. Hoje, 80% do nosso faturamento é oriundo de tecnologias desenvolvidas nos últimos cinco anos”.

Índice de Universidades Empreendedoras 2017 destaca Unicamp por suas empresas-filhas

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Foi apresentada hoje a segunda edição do Índice de Universidades Empreendedoras (2017), organizado pela Brasil Junior, e que teve entre os destaques a Unicamp e suas empresas-filhas.

Durante o lançamento, Guilherme Ary Plonski, professor de Administração da FEA-USP e também auxiliar técnico do índice, destacou: “todo mérito à Unicamp, que faz esse trabalho belíssimo e pioneiro no Brasil das filhas da Unicamp”.

No ranking geral, a Unicamp aparece em terceiro lugar, atrás da USP (Universidade de São Paulo) e da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). No critério inovação, a Universidade Estadual de Campinas lidera a lista de universidades. Os indicadores considerados foram: cultura empreendedora, extensão, inovação, internacionalização, infraestrutura e capital financeiro.

A Unicamp detém hoje 584 empresas-filhas cadastradas, das quais 485 estão ativas e são responsáveis por gerar 28,8 mil empregos e mais de R$ 3 bilhões em faturamento anual.

O índice foi preparado a partir de consultas a mais de 10.000 estudantes das 27 unidades federativas do país e de mais de 50 instituições de ensino superior com o objetivo de analisar as universidades brasileiras e obter uma visão sistêmica e objetiva dos seus principais pontos de melhoria; trazer propostas, boas práticas e ideias claras em busca de melhorias; e estimular o diálogo sobre a educação empreendedora e como cada agente do ecossistema empreendedor pode coconstruir melhores universidades e sociedade.

Confira o relatório completo do Índice de Universidades Empreendedoras 2017.

Cresce número de empresas-filhas e geração de emprego chega a 19,2 mil vagas

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 Por Juliana Ewers

Apesar do cenário econômico desfavorável, o número de empresas-filhas da Unicamp cresceu 20,6% no último ano, alcançando a marca de 286 empresas-filhas ativas no mercado. O número de postos de trabalho também aumentou. Hoje, as empresas-filhas são responsáveis por empregar 19,2 mil pessoas – 16,18% mais do que em 2014. E o faturamento anual somado já ultrapassa R$ 3 bilhões, segundo aponta o levantamento realizado pela Agência de Inovação Inova Unicamp.
O estado de São Paulo lidera disparado o ranking quando se trata de localização: 93,6% de todas as empresas-filhas têm sede aqui. E a cidade que mais sente os reflexos econômicos dessa pujança é Campinas. O município concentra 67,5% de todas as empresas-filhas cadastradas. Há também 17,1% na capital e outros 7,5% nas demais cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas).
“A maior parte dessas empresas são de base tecnológica, ou seja, estão permanentemente preocupadas com inovação e novos negócios. Por isso, estar próximo da Unicamp é um diferencial. Foi daqui que eles saíram e têm a consciência de que, para conseguir a mão de obra qualificada para suas empresas, é necessário se manter próximo à universidade”, analisa do diretor-executivo da Inova Unicamp, Milton Mori.
“Acredito que tanto estudantes como empreendedores e investidores escolhem Campinas como base para seus estudos e negócios por que sabem que aqui encontrarão conhecimento e incentivos para tirarem suas ideais do papel”, completa Fabrício Bloisi, CEO da Movile, uma das empresas-filhas da Unicamp que mais contratou no último ano.
Como parte importante do crescimento da empresa, a internacionalização também foi um ponto abordado no levantamento. Do total de empresas-filhas, já chega a 37,86% as que possuem atuação fora do País, como escritórios no exterior e atividades de exportação.
“Nossa missão é transformar cada empresa numa empresa digital. Esse é um desafio que está na agenda do CEO de todas as grandes corporações. Estamos muito bem posicionados nos nossos dois maiores mercados: Brasil e Estados Unidos. Em ambos, crescemos com a mesma intensidade, mas por motivos distintos”, comentou Cesar Gon, fundador e CEO da CI&T, empresa-filha que visualiza grande alavancagem de vendas no mercado americano.
Justificando a força de TI (Tecnologia de Informação) na região, houve um considerável aumento de empresas nessa área, que já correspondem a 45,5% do total de empresas-filhas. Em 2014, eram 27,3% empresas nessa área. Em seguida, aparecem Consultoria (22,6%), Engenharia (16,4%), Educação (7,8%) e Energia (7,5%).
Perfil dos empreendedores
O levantamento da Agência de Inovação Inova Unicamp ainda apontou que 52,3% dos sócios das empresas-filhas são ou foram alunos da graduação da universidade, 18,66% da pós-graduação, 3,08% docentes e o restnte com outros tipos de vínculo com a universidade. Em relação às unidades, 24,4% dos empreendedores vieram do IC (Instituto de Computação), 22,3% da FEEC (Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação), 9,5% da FEM (Faculdade de Engenharia Mecânica), 7,6% do IMECC (Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica) e 6,7% FEA (Faculdade de Engenharia de Alimentos).
“A Unicamp se consolidou como uma universidade empreendedora. São vários os programas de empreendedorismo existentes e as ações ligadas à área. Todas essas iniciativas são apoiadas pelas próprias empresas-filhas, através das iniciativas do Unicamp Ventures, formando um verdadeiro círculo virtuoso. Quanto mais empresas-filhas, mais elas podem contribuir com o empreendedorismo na Unicamp, e assim, mais empresas-filhas nascem. É um belo exemplo de ecossistema funcionando. Temos muito a melhorar, naturalmente, mas estamos no caminho certo”, afirma a presidente do grupo Unicamp Ventures, Rosana Jamal.
A participação de mulheres nas sociedades também foi apurada pela pesquisa. Hoje, 54 empresas-filhas têm mulheres entre os sócios, o que significa apenas 18,9% do total de empresas ativas. As principais áreas dessas empresas são: educação, biotecnologia, agricultura e química.
“Pessoalmente, como mulher, executiva e empreendedora, vejo que a adesão da mulher ao empreendedorismo ainda é tímida. Por outro lado, bem sabemos que a mulher brasileira é uma empreendedora nata, muitas vezes por necessidade. Tenho a expectativa e esperança de que as mulheres vão buscar no empreendedorismo uma nova forma de trabalho, mais aderente às suas necessidades de mulher e de profissionais”, avalia Rosana.
Unicamp Ventures
O Unicamp Ventures é uma rede de relacionamento e colaboração entre empreendedores ligados à Unicamp (alunos, ex-alunos, professores, ex-professores, funcionários, incubados e graduados da Incamp – Incubadora de Base Tecnológica da Unicamp). A missão do Unicamp Ventures é fomentar o empreendedorismo baseado no conhecimento científico ou tecnológico adquirido ou gerado através de pesquisa na universidade.
“Na minha opinião, o avanço do Unicamp Ventures nesses dez anos está refletido no fato do grupo deixar de ser somente um evento de encontro de empresários ex-alunos para ser uma organização que atua ativamente no ecossistema empreendedor da Unicamp”, indica o CTO da MBA60, Alexandre Neves.

 

Levantamento da Unicamp aponta que 6 mil ex-alunos tornaram-se empreendedores

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Por Juliana Ewers

A força-tarefa realizada pela Agência de Inovação Inova Unicamp em parceria com a DAC (Diretoria Acadêmica) no primeiro semestre apontou que cerca de 6 mil ex-alunos escolheram o empreendedorismo como opção de carreira e abriram empresas, o que significa 7,7% dos estudantes formados nos cursos regulares de graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado) da universidade.

Se olhados separadamente, a taxa de empreendedorismo é maior entre os alunos de graduação: 11,1% deles tornaram-se empreendedores. Entre os de pós-graduação fica em 5,2%. As áreas do conhecimento que mais geram empreendedores são: Engenharias (38%), Ciências Exatas e da Terra (18%) e Ciências da Saúde (14%).

O levantamento foi realizado a partir da base de contatos das DAC, que conta hoje com 61.868 e-mails cadastrados desde 2002. A Unicamp já formou 127.327 alunos desde 1968.

Cadastro de empresas-filhas

A partir da pesquisa, a Agência de Inovação solicitou o cadastramento dessas empresas-filhas. O resultado foram 127 novas empresas-filhas cadastradas, chegando assim a 514 empresas-filhas identificadas. Deste total, estão hoje ativas no mercado 434 delas. Há ainda 28 que foram vendidas.

O número de empregos gerados pelas empresas-filhas cresceu 13,9% com a entrada desses novos empreendimentos. As empresas-filhas da Unicamp são responsáveis por empregar 21.995 pessoas.

A área predominante de atuação das empresas-filhas se mantém, pelo terceiro ano consecutivo, Tecnologia de Informação (37,8%). Na sequência aparecem: Consultoria (27,9%), Engenharia (18,7%), Educação (9,7%) e Saúde Humana e Bem-estar (7,6%).

As unidades da Unicamp com o maior número de alunos empreendedores são: FEEC (Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação), com 23,26%; IC (Instituto de Computação), com 18,23%; e FEM (Faculdade de Engenharia Mecânica), com 10,94%.

Em relação à localização, 95% das empresas-filhas têm suas sedes na região Sudeste. O Estado de São Paulo concentra 91% delas. A cidade de Campinas abriga 57%. Já a cidade de São Paulo, 17% e as demais cidades da Região Metropolitana de Campinas, 7%.

De todas as empresas-filhas, 19,59% têm atuação internacional. Se separadas por porte, 100% das grandes empresas-filhas, 75% das médias-grandes e 59% das médias têm atividades no exterior.

O levantamento realizado pela Agência de Inovação ainda apontou que 43% das empresas-filhas da Unicamp já receberam algum tipo de investimento. A Fapesp (28,3%), a Finep (19,2%) e o CNPq (13,9%) foram os que mais aportaram recursos em empresas-filhas. Investidor Privado Nacional representa 13,9%. Investidor Anjo (10,1%) e Investidor Internacional (4,2%) também colaboraram.

Unicamp Ventures

O Unicamp Ventures é uma rede de relacionamento e colaboração entre empreendedores ligados à Unicamp (alunos, ex-alunos, professores, ex-professores, funcionários, incubados e graduados da Incamp – Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp). A missão do Unicamp Ventures é fomentar o empreendedorismo baseado no conhecimento científico ou tecnológico adquirido ou gerado através de pesquisa na universidade. São patrocinadores do Encontro Unicamp Ventures 2016 Griaule Biometrics, Baita Aceleradora, 3M, Movile, Matera Systems, IVP e CI&T.

Martha Gabriel dá dicas para mentes mais criativas durante Encontro Unicamp Ventures

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Por Juliana Ewers

Banho, café e cama. Olhando assim, a receita para ter boas ideias até parece fácil. E foi exatamente dessa maneira, listando esses três exemplos, que Martha Gabriel, ex-aluna da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e best-seller, resumiu de que forma as pessoas podem se tornar mais criativas e, consequentemente, alavancar empresas mais inovadoras. A dica foi dada durante o 11º Encontro Unicamp Ventures, realizado na última sexta-feira.

Segundo Martha, a velocidade de processos de mudança vertiginosos tem lançado novos desafios e gerado uma reconfiguração não só de comportamento das pessoas, mas que combina também: corpo, cérebro e relacionamento social. “A tecnologia tem sido o drive dessa mudança. Por isso, cada vez mais as pessoas necessitam ser mais criativas para alavancar negócios de impacto”, afirmou.

Para mensurar isso, uma comparação simples: o rádio, como meio de comunicação, demorou 38 anos para alcançar a marca de 50 milhões de pessoas, enquanto o WhatsApp consegue incorporar à sua rede o mesmo número de pessoas em apenas um mês.

Essa é só uma das tantas mudanças que vivenciamos nos últimos anos. O que antes levava questão de gerações para ser alterado, hoje é capaz de causar uma reviravolta em apenas um ano. “A questão é que: para cada mudança, surge um novo problema. E para resolver novos problemas, eu preciso de novas habilidades”, destacou a palestrante.

Quais seriam elas?

Com a mudança da “Era da Informação” para a “Era da Inovação”, é importante fazer o filtro correto para identificar oportunidades. E, nesse sentido, as habilidades necessárias, de acordo com Martha, são:

  • Pensamento crítico: pensar, analisar, e identificar ameaças e oportunidades
  • Criatividade: desenvolver o processo mental de geração de ideias e conceitos. De que forma é possível aproveitar as oportunidades verificadas?
  • Conexão: fomentar um ecossistema de colaboração, que una pessoas e tecnologias.

“Só que isso não se aprende na faculdade”, completou Martha.

Mas então, como alcançá-las?

A criatividade vem do estímulo. Dessa maneira, é primordial que esse seja um exercício constante. “Nossa criatividade tende a se contrair à medida em que nosso conhecimento e julgamento se expandem. Fica no automático. Seu cérebro não registra nada. Por isso, é preciso esquecer o julgamento e o conhecimento, e se abrir para o restante”, afirmou.

A criatividade é um atributo individual, uma habilidade humana. Já a capacidade de inovação é inerente às empresas. Sendo assim, alguns elementos devem convergir para que o processo criativo flua e resulte em inovação.

Alguns incentivos são: ter oportunidade de treino (colocar as habilidades em desenvolvimento), ter liberdade de criação e ter coragem para criar. “Quanto mais ideias você tem, mais chance você tem de ter boas ideias.”

O ambiente exerce um papel importante no processo criativo. “Já reparou que algumas vezes travamos em um projeto e paramos para tomar um cafezinho. Ao sentar na copa, questão de cinco minutos, nosso cérebro já nos dá várias ideias.”, exemplifica Martha Gabriel.

Ela explica: a visão consome 83% da percepção do ser humano. Assim, ambientes que não tomem tanta atenção da nossa visão nos fazem aflorar os outros sentidos. “É a união do quentinho do copo, tato; cheirinho de café, olfato; gostinho da bebida, paladar. Que, combinados, geram uma nova experiência para a pessoa”, disse Martha Gabriel. “O dia que fizerem uma copa com vista panorâmica, acabou o processo criativo lá”, brincou.

Outra experiência que provoca efeito semelhante é o banho. Como a pessoa comumente está em um box, fechado, sem muita coisa para prestar atenção, os demais sentidos também são liberados e a pessoa tende a ter mais ideias.

Durante o processo criativo, o surgimento de várias ideias é normal. Mas aí vem a dúvida: qual a melhor delas? Aí que entra a última dica: durma e descubra.

De acordo com Martha Gabriel, o cérebro tira as incongruências das ideias de criação. “Quanto mais dias você acordar com o coração batendo forte, mais certo você estará de que aquelas são boas ideias”.

Em resumo: banho, café e cama. “É simples, né? Tudo o que nós já estávamos acostumados a fazer”, disse a palestrante sorrindo.

Para dar gás a esse processo criativo, aí vão mais algumas dicas de Martha Gabriel:

  • Neuróbica
    É a ginástica para o cérebro. “Faça coisas de formas diferentes e aprenda coisas novas. Isso te faz pensar. Tocar instrumentos musicais e aprender novos idiomas cria neurônios. Isso é fantástico. ”
  • Repertório
    Só tem repertório quem é curioso. Desta maneira, a pessoa cria novas associações. “Tem uma informação? Imite aplicando aquilo a sua realidade. Dali, nascerá uma inovação. ”
  • Desapego
    Recalcule a rota se for necessário. “Não se prenda a uma mesma ideia, mesmo se ela der certo. Aprenda a desapegar porque o mundo muda rápido demais e logo ela pode não ser mais uma boa ideia”, finalizou Martha.

Empresas-filhas: Unicamp abre chamada de cases que premiará empreendedor do ano

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Por Juliana Ewers

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) abre nesta segunda-feira a chamada de cases que escolherá o empreendedor do ano entre as empresas-filhas da universidade. As inscrições seguem até o dia 24 de setembro. O resultado será divulgado no dia 9 de outubro e os pitches serão apresentados no Encontro Unicamp Ventures, que ocorre durante o InovaCampinas, no dia 25 de outubro.

Os interessados em participar podem submeter seus cases em três diferentes categorias: Case de InovaçãoCase de Impacto Social Case de Maior Crescimento (Scale-up). Todas as empresas que se inscreverem nas categorias anteriores irão concorrer automaticamente na categoria Empreendedor do Ano. Nesse critério, será avaliado o papel do empreendedor na resolução de problemas da empresa, com agilidade e criatividade, em uma das categorias anteriores.

“Abrir espaço para os novos empreendedores apresentarem suas ideias e soluções na chamada de cases é uma ação que promove a expansão do ecossistema, enquanto indicar o empreendedor do ano entre os vários exemplos e casos de sucesso existentes, mostrando aos novos empreendedores caminhos que podem ser trilhados, ajuda em sua consolidação e fortalecimento”, destaca o presidente do grupo Unicamp Ventures, Fábio Pagani.

Os cases serão avaliados pelo Comitê de Organização do Encontro Unicamp Ventures, que é formado por conselheiros do Unicamp Ventures e membros da Agência de Inovação Inova Unicamp. O regulamento está disponível no site do Unicamp Ventures.

Além da apresentação do prêmio, durante o Encontro Unicamp Ventures, será divulgada a atualização da pesquisa de empresas-filhas, realizada anualmente pela Agência de Inovação Inova Unicamp, que mapeia novas empresas-filhas no mercado e a evolução dos indicadores relacionados a elas.

“As empresas-filhas são parte importante da estruturação do ecossistema de inovação e empreendedorismo ao redor da Unicamp. Ao passo que a universidade é reconhecida, além da formação de recursos humanos qualificados, pela prática de pesquisa e desenvolvimento em colaboração com a indústria, percebemos o quanto o empreendedorismo de base tecnológica é um caminho promissor para alavancar a transferência de conhecimento e promover inovações no mercado, potencializando ainda mais a comunicação e as interações entre os diversos atores desse universo”, avalia o diretor-executivo da Agência de Inovação Inova Unicamp, professor Newton Frateschi.

“É importante para nós reconhecer esses talentos. O movimento empreendedor ao redor da Unicamp é muito forte e os números das empresas-filhas demonstram o quanto a colaboração da universidade extrapola o ensino e a pesquisa de qualidade, mas também é vista na forma de riqueza, geração de emprego e renda para a população. É mais uma forma da Unicamp agregar valor ao que faz e proporcionar mais benefícios à sociedade, seja direta ou indiretamente”, completa o professor Marcelo Knobel, reitor da Unicamp.

Empresas-filhas da Unicamp

De acordo com dados do último levantamento da Agência de Inovação Inova Unicamp, existem 514 empresas-filhas cadastradas. Dessas, 434 estão ativas no mercado. Elas são responsáveis por empregar 21.995 funcionários. E, juntas, faturam mais de R$ 3 bilhões ao ano. A maior parte das empresas-filhas da Unicamp – 91% –tem suas sedes no Estado de São Paulo, onde Campinas concentra 57% delas, seguida por: São Paulo (17%) e  demais cidades da Região Metropolitana de Campinas (7%).

Sobre o Unicamp Ventures

O Unicamp Ventures é uma rede de relacionamento e colaboração entre empreendedores ligados à Unicamp (alunos, ex-alunos, professores, ex-professores, funcionários, incubados e graduados da Incamp – Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp). A missão do Unicamp Ventures é fomentar o empreendedorismo baseado no conhecimento científico ou tecnológico adquirido ou gerado através da universidade. São patrocinadores do Encontro Unicamp Ventures 2016 a BRSA Branding and Sales, a Movile, a CI&T, a Agência Sabiá, Baita Aceleradora e a FM2S. E conta com o apoio do Founder Institute, Associação Campinas Startups e Venture Hub.


Encontro Unicamp Ventures 2017 tem passaporte empreendedor à venda

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Você é empreendedor ou tem interesse pelo tema? Então, prepare-se. O InovaCampinas 2017 abriu inscrições para a edição desse ano e colocou à venda o passaporte empreendedor, que dá acesso a um dia inteiro de palestras, networking e oportunidades para os interessados em empreendedorismo. Serão duas plenárias exclusivas: a 6ª Conferência Campinas Startups, a partir das 9h, e o Encontro Unicamp Ventures 2017, a partir das 14h. O evento está marcado para o dia 25 de outubro, no Expo Dom Pedro.

A programação do Encontro Unicamp Ventures contempla:

PROGRAMAÇÃO

14h Newton Frateschi, diretor-executivo da Inova Unicamp
Fábio Pagani, presidente do grupo Unicamp Ventures
Rogério Oliveira, membro do Conselho Consultivo do UV
Painel de abertura
15h Heloisa Neves, Co-fundadora da We Fab
O impacto do Movimento Maker no mundo corporativo
15h30 Coffee de Confraternização
16h Empreendedor do ano: pitches e premiação
16h45 Adeo Ressi, CEO do Founder Institute
Keynote 

Gostou? Garanta agora mesmo seu Passaporte Empreendedor no site do InovaCampinas. Os valores são: Lote promocional (Até 1 de outubro): R$ 100,00,  Lote 1 (2 a 15 de outubro): R$ 150,00, Lote 2 (16 a 22 de outubro): R$ 200,00, e Lote final (23 a 25 de outubro): R$ 220,00.

Sobre o Unicamp Ventures

O Unicamp Ventures é uma rede de relacionamento e colaboração entre empreendedores ligados à Unicamp (alunos, ex-alunos, professores, ex-professores, funcionários, incubados e graduados da Incamp – Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp). A missão do Unicamp Ventures é fomentar o empreendedorismo baseado no conhecimento científico ou tecnológico adquirido ou gerado através da universidade. São patrocinadores do Encontro Unicamp Ventures 2016 a BRSA Branding and Sales, a Movile, a CI&T, a Agência Sabiá, Baita Aceleradora e a FM2S. E conta com o apoio do Founder Institute, Associação Campinas Startups e Venture Hub.

 

Sobre o InovaCampinas

O InovaCampinas é o maior evento de inovação e empreendedorismo do interior, no qual reúne importantes atores do ecossistema. Conta com a participação de empresas, startups, instituições de pesquisa, universidades, incubadoras, aceleradoras e parques científicos e tecnológicos da região. O evento é realizado pela Fundação Fórum Campinas Inovadora em parceria com a Agência de Inovação Inova Unicamp e correalização da Prefeitura Municipal de Campinas. Também é patrocinado pela Somorelate, BYD e Studio Eletrônico. São parceiros do evento: Amcham Campinas, Movimento 100 Open Startups, Rede Inova São Paulo, Unicamp Ventures, Sebrae, Lide Campinas, Associação Campinas Startups (ACS), IAprendi, GDG Campinas, PUC-Campinas, Finep, Prefeitura de Paulínia, e o Grupo Band.

5 dicas de Adeo Ressi para escalar sua startup

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CEO do Founder Institute vem ao Brasil para participar do Encontro Unicamp Ventures, no InovaCampinas

Adeo Ressi, CEO do Founder Institute, já adianta: “Iniciar e escalar um negócio de tecnologia é uma das coisas mais difíceis que alguém poderia fazer”. Mas pensando em como ajudar empreendedores nessa empreitada, Ressi elencou cinco dicas que podem ajudar nesse trabalho. Confira abaixo.

Lembrando que o CEO do Founder Institute vem ao Brasil na semana que vem para participar do Encontro Unicamp Ventures, no dia 25 de outubro, que será realizado durante o InovaCampinas.

DICA 1: Você precisa conhecer a si mesmo

Tenha certeza de que você é apaixonado pelo negócio que está planejando construir, pois é muito fácil desistir quando surgem muitos problemas de atuação.

DICA 2: Quem é seu cliente?

É fundamental que você identifique quem é o cliente para sua oferta. Além disso, continue a engajar clientes existentes e novos durante toda a vida do negócio.

DICA 3: O desafio de realizar o impossível

Desenvolver um sistema para priorizar o que é importante e fazer o melhor trabalho possível é fundamental para o seu sucesso como líder. Empreender irá constantemente desafiá-lo a ter que realizar o impossível com um conjunto muito limitado de recursos.

DICA 4: Pense em seu time

Você precisa pensar sempre no time que você tem e na equipe que deseja, buscando garantir que as pessoas estejam felizes em trabalhar com você e mirando outras pessoas excelentes, inspiradas para se juntarem ao seu esforço.

DICA 5: Contratempos existem

Você nunca deve desistir porque diariamente, semanalmente e mensalmente surgirão problemas que parecem ser intransponíveis. Essa é a realidade de todos os fundadores de empresas ao longo da história, que passaram a construir grandes coisas, apesar dos contratempos.

Sobre o Unicamp Ventures

O Unicamp Ventures é uma rede de relacionamento e colaboração entre empreendedores ligados à Unicamp (alunos, ex-alunos, professores, ex-professores, funcionários, incubados e graduados da Incamp – Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp). A missão do Unicamp Ventures é fomentar o empreendedorismo baseado no conhecimento científico ou tecnológico adquirido ou gerado através da universidade. São patrocinadores do Encontro Unicamp Ventures 2016 a BRSA Branding and Sales, a Movile, a CI&T, a Agência Sabiá, Baita Aceleradora e a FM2S. E conta com o apoio do Founder Institute, Associação Campinas Startups e Venture Hub.

“Todas as startups que escalam hoje começaram com uma mentalidade global desde o início”, garante Adeo Ressi, CEO do Founder Institute

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Por Juliana Ewers

Prestes a desembarcar no Brasil para participar do Encontro Unicamp Ventures 2017, o CEO do Founder Institute, Adeo Ressi, faz uma análise do ecossistema brasileiro de inovação e empreendedorismo, e em quais pontos empreendedores devem prestar atenção para terem sucesso nos negócios.

Unicamp Ventures: Como você analisa a performance do Brasil e o nosso ecossistema de empreendedorismo e inovação?

Adeo Ressi: Todo ecossistema tem um conjunto único de oportunidades e desafios. O Brasil é um mercado de rápido crescimento, onde novas tecnologias são necessárias para ajudar o país a crescer. O nível de educação é alto e há muitos empreendedores inteligentes e talentosos, que querem criar negócios de base tecnológica. Por outro lado, ainda há uma série de desafios regulatórios no Brasil que poderiam ser melhorados. Houve algumas melhorias recentes no que se refere à constituição das empresas, porém, ainda há questões relacionadas a investimento estrangeiro e participação estrangeira. Agora, o Brasil poderia pressionar o governo para inspirar mais startups e incentivar mais investimentos.

Unicamp Ventures: Você acredita que a mentalidade do Vale do Silício é replicável em outros locais?

Adeo Ressi: Vimos a mentalidade do Vale do Silício ganhar espaço em vários países ao redor do mundo, incluindo países da América Latina. Em geral, leva muitos anos para que muitos dos princípios da mentalidade do Vale do Silício sejam adotados. Por exemplo, a maioria das pessoas no Vale do Silício acredita em um mundo de oportunidades ilimitadas. Em muitos mercados emergentes, as pessoas acreditam que há oportunidades finitas. Essa crença em oportunidades finitas geralmente leva à concorrência entre as empresas e não à colaboração. Nesse sentido, o Founder Institute reúne as pessoas em todos os mercados onde operamos, ajudando-os a colaborar, tornando o ecossistema de inicialização mais forte.

Unicamp Ventures: Por que a inovação nas grandes empresas é crucial nos dias de hoje e como startups podem ajudar nesse sentido?

Adeo Ressi: Toda indústria importante, em que os seres humanos estão envolvidos nos processos, está passando por uma transformação maciça no momento. As empresas que confiaram em monopólios e grandes bases de clientes estão sendo atacadas pela inovação pela comunidade de startups. Então, se uma empresa não muda, verá uma redução dramática ou uma completa falência. As grandes empresas devem trabalhar com startups e adquirir startups para ajudá-las a inovar nesse período de mudanças dramáticas. O problema é que as grandes empresas têm o desafio de impulsionar a inovação internamente. A melhor aposta para o seu crescimento e sobrevivência contínuos é trabalhar com a inovação que vem de fora da organização. E a maior parte dessa inovação virá de startups.

Unicamp Ventures: As startups brasileiras tem dificuldade de escalar. Você vê dessa maneira também? O que falta para os empreendedores brasileiros?

Adeo Ressi: Todas as startups que escalam hoje começaram com uma mentalidade global desde o início. O problema com o Brasil, que é um problema similar ao dos EUA, é que todo o mercado é grande o suficiente para construir um negócio relativamente grande. No entanto, você só pode escalar tão rápido, e muito, em um único mercado. É imperativo olhar para outros mercados para continuar o crescimento após dois ou três anos de operação. Para o Brasil, isso é ainda mais importante, já que a maior parte do financiamento nessa fase posterior ainda está concentrado nos EUA e uma empresa brasileira local terá dificuldade em arrecadar capital dos investidores norte-americanos se estiverem focados exclusivamente no mercado brasileiro.

Unicamp Ventures: Como vocês escolhem os candidatos para o programa do Founder Institute. O que vocês consideram mais importante?

Adeo Ressi: Buscamos duas coisas no Founder Institute quando trabalhamos com alguém para lançar um negócio de tecnologia. Primeiro, examinamos sua personalidade para garantir que eles tenham os melhores atributos para ter sucesso no mundo estressante da construção de um negócio de rápido crescimento. Em segundo lugar, procuramos ver se eles têm a determinação e a força de vontade de levar sua ideia a um negócio que tem a oportunidade de mudar o mundo. Usamos várias técnicas de ciências sociais e outros métodos cientificamente validados para garantir que recrutamos e, em última instância, formemos alguns dos melhores empreendedores em cada cidade, cada região e o mundo.

O tema te despertou interesse? Então não perca de assistir à palestra do CEO do Founder Institute, Adeo Ressi, que participa do Encontro Unicamp Ventures, no dia 25 de outubro, durante o InovaCampinas. Inscreva-se!

Sobre o Unicamp Ventures

O Unicamp Ventures é uma rede de relacionamento e colaboração entre empreendedores ligados à Unicamp (alunos, ex-alunos, professores, ex-professores, funcionários, incubados e graduados da Incamp – Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp). A missão do Unicamp Ventures é fomentar o empreendedorismo baseado no conhecimento científico ou tecnológico adquirido ou gerado através da universidade. São patrocinadores do Encontro Unicamp Ventures 2016 a BRSA Branding and Sales, a Movile, a CI&T, a Agência Sabiá, Baita Aceleradora e a FM2S. E conta com o apoio do Founder Institute, Associação Campinas Startups e Venture Hub.

 

Empresas-filhas da Unicamp geram 28,8 mil empregos

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Número de oportunidades de trabalho cresceu 31% em relação a 2016.  Ecossistema de inovação atrai olhares estrangeiros e, só neste ano, três empresas-filhas foram compradas

Campinas, 25 de outubro de 2017 – As multinacionais brasileiras Movile e CI&T têm algumas características em comum: perfil inovador, excelentes lugares para se trabalhar, presença em outros países, três dígitos de faturamento. Além disso, ambas são empresas-filhas da Unicamp. Mas esses são apenas dois exemplos das centenas de histórias de sucesso originárias da Universidade, que a cada ano se reforça como um celeiro de empreendedorismo e inovação. Chega esse ano a 584 o número de empresas-filhas da Unicamp cadastradas, estando 485 ativas no mercado e que, juntas, faturam mais de R$ 3 bilhões – o valor é uma vez e meia o orçamento anual da Unicamp – e geram 28.889 empregos.

É o que mostra um levantamento da Agência de Inovação Inova Unicamp, divulgado hoje na 12ª edição do Encontro Unicamp Ventures, durante o InovaCampinas 2017. A pesquisa aponta que este ano houve um crescimento de 14% no cadastro de empresas-filhas, em relação à 2016; e um crescimento de 31% no número de postos de trabalho, cenário positivo mesmo com a situação econômica desfavorável do país.

“O aumento na geração de empregos é um dos reflexos mais importantes da consistência deste ecossistema de inovação; mesmo com um país em crise e, ainda, sem contabilizar os números gerados pelas empresas que foram adquiridas. Esta é, com certeza, a maneira como a Universidade pode retribuir o que a sociedade faz por ela”, explica o Professor Newton Frateschi, diretor-executivo da Inova Unicamp.

Para Fábio Pagani, presidente do Grupo Unicamp Ventures, a palavra ecossistema é, sem dúvida, o que melhor descreve o ambiente em Campinas. “O sucesso das empresas-filhas estimula os alunos e professores a pensar em novos negócios. A quantidade, bem como a qualidade, das novas empresas-filhas cria massa crítica, contribui para atrair a atenção de investidores e despertar, nos jovens, a vontade de ingressar na Universidade. Este movimento consolida o município como centro mundial de inovação e empreendedorismo, e fortalece o ciclo. É, portanto, um ecossistema sustentável e em franco crescimento, no qual a grande fonte de alimento, não tenho dúvida, é a Unicamp”, enfatiza Pagani.

Uma curiosidade: a primeira empresa-filha da Unicamp foi cadastrada em 1971. E 62% das demais empresas-filhas foram registradas na década de 2000.

Ecossistema atrai investimento internacional

Negócios inovadores chamam atenção! Não à toa fervilha por aqui um grande número de investidores-anjo e grupos internacionais de “olho no peixe local”, e somente neste ano, três empresas-filhas foram compradas: Positron, Kanui e MC1. “Isso é um excelente sinal. Podemos considerar que nosso ecossistema é um berçário de empresas e ponto de atração de investimentos que contribuem para acelerar, ainda mais, a economia”, ressalta Frateschi.

Porte, áreas de atuação e localização

Do total de empresas-filhas ativas, 32% têm foco em tecnologia da informação, 28% são da área de consultoria e 19% de engenharia; o restante está pulverizado entre os mercados de educação, saúde e bem-estar, alimentos e bebidas, marketing, tecnologias verdes, energia, telecomunicações, biotecnologia, agricultura e saúde animal, química, entre outros.

Aproximadamente, 72% destas companhias são PMEs. Das 485 ativas, 91% estão localizadas no estado de São Paulo, sendo que 54% delas foram construídas na cidade de Campinas, e 6% continuam na região metropolitana.

Sobre o Unicamp Ventures

O Unicamp Ventures é uma rede de relacionamento e colaboração entre empreendedores ligados à Unicamp (alunos, ex-alunos, professores, ex-professores, funcionários, incubados e graduados da Incamp – Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp). A missão do Unicamp Ventures é fomentar o empreendedorismo baseado no conhecimento científico ou tecnológico adquirido ou gerado através da universidade. São patrocinadores do Encontro Unicamp Ventures 2016 a BRSA Branding and Sales, a Movile, a CI&T, a Agência Sabiá, Baita Aceleradora e a FM2S. E conta com o apoio do Founder Institute, Associação Campinas Startups e Venture Hub.

 

Eduardo Neger, da Neger, é eleito Empreendedor do Ano

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As empresas-filhas da Unicamp MoveEdu, NEGER® Telecom e Veduca foram as finalistas da primeira edição do prêmio

Eduardo Neger, diretor de engenharia e cofundador da empresa Neger, foi eleito nesta quarta-feira (25), “Empreendedor do Ano” entre as empresas-filhas da Unicamp, em anúncio feito no Encontro Unicamp Ventures 2017, realizado durante o InovaCampinas, maior evento de empreendedorismo e inovação do interior.

Neger é uma das três empresas-filhas da Unicamp também premiadas no evento. Um comitê formado por conselheiros do grupo Unicamp Ventures e por membros da Agência de Inovação Inova Campinas, elegeu a MoveEdu como referência na categoria Scale-Up: empresa de maior crescimento; a NEGER® Telecom, como case de Inovação; e o Veduca, na categoria Impacto Social. O perfil ágil e criativo para a resolução de problemas Eduardo Neger obteve destaque e, com isso, o executivo foi eleito o “Empreendedor do Ano”.

“Esse prêmio nos estimula a continuar empreendendo, pesquisando e evoluindo a cada dia”, afirmou Neger em seu discurso.

O reitor da Unicamp, professor Marcelo Knobel, parabenizou os participantes da chamada de cases e destacou que o empreendedorismo é também uma forma de ampliar o impacto da sociedade. “Gostaria de aproveitar a oportunidade para parabenizar e pedir que as pessoas que estão do outro lado da sociedade, empreendendo e contribuindo para o setor produtivo, que nos ajudem a mostrar a importância da universidade pública nesse ecossistema”, afirmou.

Para o diretor-executivo da Agência de Inovação Inova Unicamp, professor Newton Frateschi, a premiação é uma forma importante de valorizar os talentos empreendedores da universidade. “Esta é uma forma de fomentar o ecossistema empreendedor e incentivar a criação de novos negócios de base tecnológicas, contribuindo assim com a sociedade e devolvendo a ela, em riqueza, sua contribuição com o ensino público”, disse.

MoveEdu destaca-se como empresa-filha de maior crescimento

A MoveEdu tornou-se, este ano, a maior rede de franquias de cursos profissionalizantes do Brasil. Fundada há 13 anos pelo empresário Rogerio Gabriel, o Grupo Prepara “GP Franschising Ltda” efetuou a aquisição de grandes marcas do setor em 2017 e criou a MoveEdu. Com isso, o grupo passou a posicionar-se como grupo de “Inovação e Educação”. A empresa tem a tecnologia em seu DNA, com metodologia própria de ensino híbrido, que une a isso o acompanhamento de educadores em atividades face a face, e tem por objetivo principal promover o desenvolvimento dos alunos de todas as idades.  “Fiquei muito feliz e honrado com esse reconhecimento. Primeiro pelo respeito que temos pela Unicamp e pelo ecossistema de inovação que a universidade conseguiu criar; em segundo lugar, em função da crença que temos em educação e no que ela pode fazer para transformar vidas; e, por fim, porque sou um ex-aluno orgulhoso desta instituição”, afirma Rogério Gabriel.

Veduca: projeto que impacta milhões de pessoas e quer mudar o mundo

Na categoria Impacto Social, o destaque foi para o Veduca, um negócio social que em apenas cinco anos de história já impactou 2 milhões de pessoas, por meio de experiências de aprendizagem desenhadas para formar agentes transformadores de organizações, governos e novos negócios. Marcelo Mejlachowicz é um dos quatro fundadores da empresa, e o único que permanece no negócio. Para ele, esta premiação é um grande avanço na disseminação do conceito de social business. Temos orgulho de fazer parte dessa comunidade empreendedora que incentiva o desenvolvimento e a criação de novos modelos de negócio que tragam impactos positivos para a nossa sociedade. O case Veduca é, para nós, um reconhecimento de que estamos caminhando na direção correta”.

NEGER® Telecom: empresa-filha mais inovadora em 2017

Um dos grandes problemas enfrentados pelos produtores rurais é o roubo e furto de máquinas e implementos agrícolas. Para isso, a NEGER® Telecom desenvolveu o METROSAT, um sistema que monitora todo o território nacional, inclusive áreas onde não há cobertura celular. Dessa forma, conseguiu resolver um problema deste que é um mercado expressivo. A tecnologia responde com eficiência ao desafio de rastrear e gerenciar remotamente veículos e ativos em áreas rurais e locais isolados. Além disso, é versátil e permite uma ampla faixa de aplicações: marítima e fluvial, petróleo, gás, energia e mineração.

Para Eduardo Neger, diretor de engenharia e cofundador da empresa, “este prêmio traz a certeza de que a companhia segue pelo caminho certo. E traz a intranquilidade de saber que temos que nos reinventar o tempo todo para continuar trazendo para o mercado soluções inovadoras. Hoje, 80% do nosso faturamento é oriundo de tecnologias desenvolvidas nos últimos cinco anos”.

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